Crises! Como aprender e se fortalecer com elas

Meus amigos e colegas de trabalho sempre me elogiaram da seguinte forma:

“Rogério, você é uma das pessoas que mais sabe lidar com crises
que nós conhecemos. Conta aí o segredo pra gente.”

Eu não tinha me tocado disso, e aí comecei a pensar um pouquinho sobre
isso, refletir, e resolvi compartilhar com vocês as minhas conclusões.

Hoje eu considero, e tenho bem claro pra mim, que uma das minhas maiores habilidades, um dos meus maiores pontos fortes, é justamente esse. Saber lidar com crises.

E como é que isso acontece? Como é que é isso no meu dia a dia?

Quando acontece alguma crise eu procuro, no primeiro momento, classificá-las.

Existe um tipo de crise que é aquela que entramos quando fazemos alguma coisa errada. Por exemplo:

Vamos imaginar que eu entrei numa crise financeira porque gastei dinheiro demais. Não fiz reservas, então eu entro numa crise.

O que eu tenho que fazer? Como é que eu posso crescer com esse tipo de crise?

Simples!

Primeiro admitir que fiz besteira e então tenho que me fortalecer.

Busco ganhar mais know-how, fazer algum curso, alguma consultoria, tenho que ganhar habilidade para sair da crise que eu mesmo criei.

Agora existe um outro tipo de crise que considero ser mais difícil da gente aproveitar o momento para crescer. Pois é difícil também de identificá-la. É aquele tipo de crise onde você não fez nada de errado.

Por exemplo: você fez tudo o que você podia dentro de uma empresa, ou dentro de uma relação de amizade ou uma relação afetiva.

Então chega um momento que não tem mais nada que você possa fazer ali e entra em crise. Agora é preciso reconhecer que você não fez nada de errado, que fez tudo que podia dentro daquela empresa ou relação e agora tem que crescer com isso, começar uma nova etapa.

Quando eu resisto e não passo para outra etapa vem o sofrimento desnecessário. Então não resista!

Não evite passar para a segunda etapa. Vá embora, passe para a segunda etapa, deixe o antigo para trás e comece de uma outra forma, comece agora com muito mais experiência.

Um outro exemplo para ficar mais claro:

Quando você passou os 9 meses de gestação, fez tudo certinho, mas mesmo assim acabou entrando em uma crise.

Qual a crise? Nascer!

Então esse segundo tipo de crise eu costumo comparar com o nascimento, onde independente do que fazemos somos obrigados a começar um novo processo.

Temos que identificar isso. Então, um primeiro passo, quando nós temos uma crise é identificar.

É a crise do tipo 1 ou a crise do tipo 2?

• A crise do tipo 1, tenho que me capacitar para superá-la e não voltar a cometer os mesmos erros.
• A crise do tipo 2, eu tenho que perceber que concluí uma etapa e agora tenho que entrar em outra.

Espero que você tenha gostado dessa dica. Deixe um comentário sobre o tema e compartilhe com as pessoas que você acha que vão curtir também.

Um grande abraço e até o próximo assunto.

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